O mundo, a humanidade e praticamente tudo que está relacionado aos seres humanos costuma evoluir com o passar do tempo. E no caso da indústria, não é diferente. Neste artigo nós iremos falar sobre a indústria 4.0. Para entender melhor sobre o assunto, continue lendo!
Existem alguns termos que, hoje em dia, são comuns para a maioria das pessoas, pelo menos no nome. Estes termos são: Inteligência artificial, robótica, nuvem e internet das coisas.
Termos que há alguns anos não eram nada conhecidos, hoje já fazem parte do cotidiano de todos nós. São tecnologias que fazem parte de um conceito bem familiar no setor industrial: a Indústria 4.0.
Conhecida também por Quarta Revolução Industrial, esse fenômeno está mudando, em grande escala, a automação e a troca de dados. Bem como as etapas de produção e os modelos de negócios, por meio do uso de máquinas e computadores.
Inovação, eficiência e customização são as palavras-chave para definir o conceito de Indústria 4.0.
A Indústria 4.0 tem impacto significativo na produtividade, pois aumenta a eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga escala, além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor.
Além disso, implicará em transformações na gestão empresarial. Principalmente à estratégia para implementar tecnologias, como a cooperação entre as áreas de tecnologia de informação (TI) e as de produção.
A incorporação da Robótica Avançada, dos Sistemas de Conexão Máquina-Máquina, da Internet das Coisas e dos Sensores e Atuadores utilizados nesses equipamentos possibilita que máquinas “conversem” ao longo das operações industriais.
Isso pode permitir a geração de informações e a conexão das diversas etapas da cadeia de valor, do desenvolvimento de novos produtos, projetos, produção, até o pós-venda.
Como a Indústria 4.0 ajuda na prática?
São muitos os benefícios alcançados com a implantação da indústria 4.0 são muitos. O uso das tecnologias digitais na indústria permitiu aumentar em 22%, em média, a capacidade produtiva de micro, pequenas e médias empresas dos segmentos de alimentos e bebidas, metalmecânica, moveleiro, vestuário e calçados.
Muitos ainda acreditam que falar de indústria 4.0 é falar de ferramentas complexas, extremamente caras, e que somente grandes empresas com atuação internacional têm acesso ao novo modo de produção.
Por meio do programa-piloto Indústria Mais Avançada, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), executado entre maio de 2018 e outubro de 2019 em 43 empresas de 24 estados, constatou-se o impacto na produção do mercado com o uso de ferramentas de baixo custo, como: sensoriamento, computação em nuvem e Internet das Coisas (IoT).
A conclusão do programa mostra que o ganho de produtividade está mais relacionado com o quanto se aprende com o processo produtivo. E como esse aprendizado se transforma em ações concretas. As microempresas foram as que mais se beneficiaram do uso inicial de tecnologias digitais.
No Brasil, o desenvolvimento da Indústria 4.0 envolve desafios que vão desde os investimentos em equipamentos que incorporem essas tecnologias, à adaptação de layouts, adaptação de processos e das formas de relacionamento entre empresas ao longo da cadeia produtiva, criação de novas especialidades e desenvolvimento de competências, entre outras.
O fato é que a Quarta Revolução Industrial já se iniciou. E que aquelas empresas que não acompanharem essa tendência perderão espaço no mercado de forma gradativa.
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